Uma economia de mercado depende da interação entre a oferta e a procura para determinar como o capital é investido, o que é produzido e como os preços são estabelecidos. Por exemplo, quando há muita oferta de um produto, os vendedores do produto tendem a investir menos capital na produção ou compra e reduzir seus preços para vender o excesso de stock que possuem. Por outro lado, quando há muita procura por um produto e pouco stock, os preços provavelmente subirão devido à sua escassez e mais capital poderá ser alocado para aumentar sua produção. Esta é uma imagem simples de como a oferta e a procura operam num mercado aberto.
Embora teoricamente deva haver pouca ou nenhuma interferência do governo na operação de tais mercados (daí o termo “mercados livres”), a maioria das economias do mundo regula seus mercados em certa medida por meio de políticas e regulamentos diferentes. Seja devido à manipulação de forças económicas poderosas ou à intervenção governamental defeituosa, crises de mercado ocorrem, que resultam em disparidades económicas prejudiciais, problemas sociais e degradação ambiental.
Por meio das suas políticas de democracia económica, Prout evita crises de mercado ao descentralizar a economia e empodera localidades e regiões com a tarefa de se desenvolverem economicamente. Essa abordagem não sobrecarrega a economia com controles de preços e planeamento centralizado, nem permite que agentes económicos não locais, como grandes corporações, dominem o mercado para seu próprio lucro. Em vez disso, as localidades são capazes de atender às necessidades locais usando mecanismos de mercado para atender ao consumo local. Através de um planeamento económico local, as comunidades podem atender às suas necessidades actuais e futuras, garantindo o fornecimento necessário de bens e serviços e, ao mesmo tempo, respeitando as condições sociais e ambientais.
Cortesia de: Prout Global