O capitalismo, especialmente na sua forma actual de capitalismo corporativo [existem outros tipos?], facilita a concentração de riqueza em alguns indivíduos poderosos e entidades empresariais. Devido à herança, tributação ineficaz ou regressiva sobre a riqueza, salários deflaccionados e diferentes formas de exploração económica e social, os ricos vêm ganhando maior controlo sobre o capital e a riqueza, resultando em disparidades cada vez maiores. Segundo analistas da Credit Suisse, uma instituição financeira global, 1% dos mais ricos do mundo agora possuem mais da metade de toda a riquesa global.
Para criar maior equidade económica que aumentará o acesso de todos a salários decentes e aumento do nível de vida, Prout propõe um limite para o excesso de acumulação de riqueza. Isso serviria como um tecto para a riqueza, a ser determinado pela sociedade coletivamente (e provavelmente imposto pelo governo) e variaria ao longo do tempo de acordo com as necessidades e possibilidades de cada sociedade. Esse tecto de riqueza seria alto o suficiente para que indivíduos altamente produtivos pudessem adquirir amenidades adequadas, mas não tão altos que inibissem o desenvolvimento da economia através da acumulação de grandes quantidades de riqueza. Também ajudaria as pessoas ricas a utilizar a sua energia para o desenvolvimento das suas potencialidades intelectuais, artísticas e espirituais, não gastando tanto para a acumulação de riquesa.
Cortesia de: Prout Global