O comércio livre e vantajoso para países industrialmente e tecnologicamente desenvolvidos, sendo adequado para intercâmbios entre nações ricas. Contudo, este tipo de acordo comercial e contraproducente para os países mais pobres, pois as suas indústrias nascentes nunca terão oportunidades de crescer e de desenvolver quando colocadas em competição com os produtos das nações mais desenvolvidas.
Assim, o livro Despertar para uma Nova Economia recomenda que os Países mais pobres devem proteger as suas indústrias nascentes, para que estas possam ter tempo para serem mais produtivas e tecnologicamente evoluídas. Historicamente a esmagadora maioria das nações desenvolvidas praticaram o protecionismo nas suas indústrias, como por exemplo o uso de tarifas elevadas a produtos estrangeiros, incluindo o Reino Unido e os Estados Unidos.
Um conjunto de políticas são assim recomendadas:
– O comércio livre entre países industrialmente avançados e de benefício mútuo e deve ser encorajado
– Os países que estão a tentar aumentar a sua capacidade industrial terão de proteger as suas indústrias nascentes, impondo tarifas e outras restrições a importação;
– Os países em desenvolvimento precisam de considerar cuidadosamente o impacto do comercio livre na sua indústria local antes de assinar qualquer acordo;
– Os países que assinaram um acordo que os impede de desenvolver a sua base industrial, deixando os presos a atividades de baixo retorno, tem de considerar todas as opções disponíveis para renegociar estes acordos;
– Uma vez que as indústrias se tenham desenvolvido o suficiente para poder competir, elas podem gradualmente ser expostas ao comercio através de blocos comerciais locais que podem expandir se geograficamente ao longo do tempo;
– As nações em desenvolvimento devem exportar produtos acabados e semiacabados em vez de matérias-primas;
– As matérias-primas só devem ser exportadas se o País tiver uma oferta tão vasta que não possa utilizar todas elas produtivamente no mercado interno ou transformá-los em produtos para exportação.
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